Com o avanço da pandemia, o mercado da moda, assim como o comércio e demais atividades, passaram a funcionar de forma intermitente, conforme os protocolos sanitários, baseados em número de novas infecções e óbitos.
Aos poucos, profissionais e empresas reajustaram suas estruturas e expectativas para a nova realidade: Equipes reduzidas, novos horários de trabalho, home office, atendimentos à distância,
produções e coleções mais enxutas.
O digital assumiu de vez o protagonismo de boa parte das operações, da comunicação à criação e principalmente, nas vendas.
Aliás, a última semana de moda aconteceu em formato 100% online, onde a 51ª edição da São Paulo Fashion teve como tema a regeneração, e boa parte das marcas já mostram sinais de recuperação.
Os trabalhos de modelo durante a pandemia foram rareando, com cortes de cachê expressivos.
Além de fotógrafos, maquiadores e modelos, que criam imagens sob demanda para clientes e veículos de imprensa, as semanas de moda também são responsáveis por abastecer editoriais por até seis meses depois de acontecerem.
Após as primeiras edições 100% digitais, São Paulo Fashion Week e Casa de Criadores caminham para mais um ano sem desfiles presenciais.
O formato desfile estava consolidado há muitos anos, as passarelas já eram espaços confortáveis para grande parte dos nomes que participam desses eventos.
A mudança de plataforma e mídia está sendo um desafio para a maioria deles.
Esses dois eventos apostarão em um modelo híbrido daqui pra frente.
Não há como retornar ao que era antes – nada vai, e futuramente, há de se construir um modelo que contemple tanto os desfiles físicos quanto os digitais.









