O metaverso e a moda

O metaverso e a moda

Nas últimas temporadas, muito se tem ouvido falar em metaverso.

Se você é uma pessoa que acompanha as principais tendências — não apenas fashion, mas do mundo, já deve ter visto por aí como a tecnologia está avançando a passos largos, e como o universo físico e o digital estão mais próximos do que nunca.

Assim  como vários segmentos do mercado, o universo da moda está apostando todas as suas fichas no metaverso.

A primeira grife a embarcar nessa ideia foi a francesa Louis Vuitton. 

Em  2019, a maison lançou uma coleção colaborativa de skins — as roupas utilizadas pelos avatares nos videogames.                             

A  proposta foi criar todo o figurino dos personagens do jogo League of Legends, um sucesso absoluto entre o público mais jovem.   

O  projeto, denominado Gucci Garden Experiencepermite que os jogadores façam passeios por um jardim exclusivo da maison italiana e, inclusive, consigam realizar compras virtuais.

Esse cenário tem influenciado também as semanas de moda tradicionais, que estão adicionando elementos imersivos ou de rea­lidade aumentada à experiência da passarela.   

Um exemplo é a estreia de uma linha de prêt-à-porter puramente digital da inovadora Auroboros na London Fashion Week deste ano. 

Outro caso, na Semana de Moda de Nova York, foi a apresentação da coleção de wearables digitais de Jonathan Simkhai na plataforma Second Life, um dia antes das versões físicas, em um desfile com 11 looks do designer reimaginados virtualmente para o metaverso.

É  fato que o universo virtual não substitui o real, mas quem souber interligar os dois da melhor forma, estará sempre à frente no mercado da moda, seja exibindo desfiles no Metaverso, produzindo artigos exclusivos ou facilitando a jornada de compra através de experiências imersivas.